Você já ouviu falar em EMBOLIZAÇÃO DE MIOMA UTERINO?
01/10/2018 - Cirurgia Vascular
Pouco conhecido este termo nada mais é do que um tumor benigno que, segundo estimativas médicas, afeta 50% das mulheres em algum momento de sua vida fértil.
Esses tumores benignos podem se localizar na parte interna do útero e são chamados de miomas submucosos ou miomas subserosos e se desenvolvem normalmente a partir da produção de estrogênio.
Sua causa ainda é desconhecida, mas seu crescimento está diretamente ligado ao hormônio estrogênio e se a mulher continuar menstruando o mioma continuará se desenvolvendo lentamente.
Mas quais são os sintomas?
Os miomas podem causar dores, cólicas, sangramento excessivo, perda espontânea de urina, dor durante as relações sexuais, prisão de ventre, dificuldade de engravidar ou manter uma gestação. Os miomas são responsáveis por diminuir a qualidade de vida das mulheres.
Após detectado médico e paciente devem estudar a melhor forma de resolver o problema, a embolização de mioma uterino é um método inovador no tratamento de miomas, uma vez que o mioma é nutrido por sangue proveniente de uma artéria, a oclusão desta artéria interrompe o suprimento de sangue ao tumor, causando a sua degeneração.
A técnica é minimamente invasiva, ou seja, realizada com anestesia local e sem cortes, consiste em uma incisão na virilha onde são inseridos os catéteres e realizado o procedimento de interromper o fluxo que alimenta a embolização uterina, ocasionando a degeneração do mioma e os sintomas acabam regredindo.
Para o Cirurgião Vascular, Dr. Amilton Perotti manter os exames de rotina em dia é fundamental, já que nestes exames é possível descobrir um mioma precoce e trata-lo o mais rápido possível, geralmente este trabalho é realizado em conjunto com o médico ginecologista, mas se detectado logo no início pode ser tratado tranquilamente. “Caso você tenha se identificado com alguns dos sintomas acima o ideal é procurar seu médico ginecologista e solicitar exames de rotina, após confirmada a presença de miomas consulte um cirurgião vascular”, reforça Dr. Amilton.